O empate da Ponte Preta com o Lanús por 1 a 1, no primeiro duelo da final da Copa Sul-Americana, não tirou a confiança do volante Fellipe Bastos. Apesar do segundo duelo ser na Argentina, o camisa 15 lembra que o time de Campinas conseguiu sair de outras desvantagens ao longo da competição até chegar a final. Qualquer empate no tempo normal leva o duelo para prorrogação, que irá para os pênaltis se a igualdade persistir. Ponte e os argentinos se enfrentam novamente na próxima quarta-feira, em Buenos Aires.
- Vamos lá para lutar. Não tem nada decidido, mas estamos muito confiantes.(...). A gente faz o resultado fora de casa. Aconteceu isso contra o Vélez e São Paulo (...) Teremos que ter muita concentração. Jorginho passou isso para gente. Vamos tentar uma bolinha lá, tentar fazer o gol. E se não tiver, não podemos nos desesperar. Ainda tem prorrogação e pênaltis. Fizemos isso ontem (quarta-feira) e na Argentina não será diferente - disse o volante ao programa "Arena SporTV".
Fellipe Bastos comemora o gol da Ponte no primeiro jogo da final da Sul-Americana (Foto: Reuters)
Após empatar no primeiro duelo das quartas de final com o Vélez Sarsfield por 0 a 0, em Campinas, a Macaca venceu, fora de casa, os argentinos por 2 a 0. Pela semifinal, o time alvinegro derrotou o São Paulo por 3 a 1, no Morumbi. Novamente na Argentina, Bastos não espera encontrar facilidade e sabe que a sua equipe precisa estar pronta para resolver o jogo quando as oportunidades aparecerem.
- Na hora do jogo vai acontecer do adversário atrapalhar, do torcedor também, então tem que estar concentrado. Pode acontecer só uma falta e você tem que estar preparado (...). É igual ao Michael Jordan e Hortência sim. Tem que estar preparado.
Volante comemora apoio da torcida no Pacaembu
Antes do início da partida contra o Lanús, no Pacaembu, os jogadores da Ponte estavam na expectativa para saber como serio o apoio da torcida fora do Moisés Lucarelli. Porém, de acordo com Fellipe Bastos, todo se resolveu quando o time entrou no gramado do estádio na capital de São Paulo.
- Nos sentimos em casa. No vestiário nos perguntávamos se a torcida compareceria. E encheram o estádio. Foi o nosso 12º jogador. Não pararam de cantar, nos incentivaram o tempo todo e foi muito importante.
Sobre o gol de falta, Bastos disse que se inspirou em Goltz, argentino que balançou as redes para o Lanús.
- Eu pensei em fazer a mesma coisa que o zagueiro do Lanús fez. Nosso goleiro mexeu e ele conseguiu colocar no canto. Eu também achei que o goleiro ia mexer, caprichei demais e foi gol.