Federer diz que ainda não pensa no dia do adeus

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Federer espera pela recuperação total de Nadal

Buenos Aires (Argentina) - Ainda curtindo suas férias em Dubai, onde aproveita para fugir do frio que atinge a Europa, o suíço Roger Federer estará e breve na América do Sul, onde fará uma série de exibições no Brasil, na Argentina e na Colômbia. Por telefone, o número 2 do mundo conversou com o La Nación e se mostrou bastante empolgado com sua turnê sul-americana neste fim de ano.

“Estive em mais de 50 países, mas nunca na América do Sul, sentia necessidade de viajar para lá antes de me aposentar, queria ter essa experiência com os fãs”, declarou o tenista da Basileia, que em contrapartida não imagina uma despedida das quadras tão cedo. “Não tenho em mente me aposentar logo, ainda quero seguir competindo por vários anos”, afirmou.

Apesar de tantas conquistas, Federer garante que segue motivado para seguir firme no circuito. “Sempre é preciso ter objetivos na carreira e no dia que não tiver mais algum me sentirei realmente vazio e pensarei no adeus”, enfatizou o segundo colocado no ranking da ATP, que tem como uma de suas metas na próxima temporada tentar recobrar a liderança.

“Obviamente tenho em mente voltar a ser o número 1, mesmo que seja algo muito difícil. Agora, tenho que terminar bem minha preparação, para chegar bem à Austrália, porque o próximo ano será muito competitivo”, observou Federer. Um dos seus desejos para 2013 é poder ver o espanhol Rafael Nadal de volta à ação, totalmente recuperado de sua lesão no joelho.

“Espero que Rafa possa deixar para trás suas lesões e retorne ao circuito em breve. O tênis é um esporte de rivalidades. Acredito que seja uma rivalidade genial, contra um grande jogador que é Rafa, competitivo o tempo todo. É incrível fazer parte das rivalidades históricas, como Sampras e Agassi, Borg e McEnroe”, comentou o suíço.

Quando perguntado sobre suas opções em relação à Copa Davis, ele optou por uma postura mais autodefensiva. “Ser top 5 ou 10 é um objetivo muito difícil de se perseguir, muitas coisas estão em jogo, muitos torneios e pressões. As vezes, você precisa tomar decisões que nem todos entendem, cada jogador tem suas prioridades e é preciso respeitá-las”, explicou Federer.

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