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Quando os jovens que disputam o Mundial sub-20 nasceram, Diego Simeone, Álvaro Recoba e Tab Ramos já eram jogadores profissionais. O trio de astros do passado, contudo, tem muito a ver com a disputa que tem início nesta sexta-feira, na Nova Zelândia, e reúne as maiores promessas para o futuro do futebol.
Seja pela árvore genealógica, uma tatuagem para lá de inusitada ou mesmo no comando de uma das maiores candidatas à zebra na competição.
O primeiro exemplo da ligação vem da Argentina. Diego Simeone, atualmente técnico do Atlético de Madri, tinha 25 anos quando nasceu Giovanni. O filho do ex-volante herda o sobrenome do pai e tem tudo para repetir também o sucesso conseguido com a camisa alviceleste.
É ele o principal nome da seleção que é a maior campeã do Mundial sub-20, com seis títulos. No Sul-Americano da categoria, qualificatório para a Copa na Nova Zelândia, os argentinos ficaram com o título, e Giovanni Simeone, atacante, foi artilheiro, com nove gols.
Logo atrás de Simeone na artilharia do Sul-Americano, apareceu Gastón Pereiro, de 19 anos, com cinco gols. Quando ele nasceu, Recoba, um dos maiores nomes do futebol do Uruguai, já despontava no Danubio. Depois, foi ao Nacional, fez sucesso na Itália e retornou à América do Sul.
De volta ao Uruguai, o experiente meio-campista voltou a vestir as camisas que usou no início da carreira e, no Nacional, encontrou o jovem Pereiro. Em um clássico contra Peñarol, inclusive, Recoba mudou a vida da promessa. Tudo por causa de um gol de falta no último minuto.
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Uma cobrança precisa de falta de Recoba garantiu a vitória por 2 a 1 e levou os fãs do Nacional ao delírio, assim como Pereiro, que tomou a inusitada decisão de tatuar o rosto do meio-campista em seu braço direito. "Ele não acreditou em mim no começo, mas depois de uns dias fui lá, fiz e mostrei para ele. Ele disse que eu era louco. Mas gostou, até brincou que (a tatuagem) era mais bonita que ele", contou o jovem, ao site da Fifa.
Fechando os elos entre o passado e o futuro no Mundial sub-20 está Tab Ramos, ex-jogador norte-americano famoso no Brasil por ter levado uma cotovelada de Leonardo na Copa do Mundo de 2014. Hoje, ele é técnico do time dos EUA, um dos candidatos a zebra na Nova Zelândia.
A geração que representará o país no Mundial é vista nos Estados Unidos como uma das mais talentosas de todos os tempos. E, apesar da pouca idade, o time também é experiente, com todos os jogadores, com exceção dos dois goleiros reservas, já atuando como profissionais.
O principal nome é Gedion Zelalem, do Arsenal, mas o elenco também conta com atletas que jogam na Alemanha, Holanda, Espanha, França, Argentina, além, é claro, da própria Major League Soccer.
Os norte-americanos, inclusive, estão no grupo A do Mundial e serão uma das primeiras seleções a entrar em campo, na madrugada de sexta para sábado, a 1h (de Brasília), contra a novata Myanmar, mesmo horário de Argentina x Panamá, pela chave B. A abertura oficial do torneio acontece às 22h (de Brasília), com Nova Zelândia x Ucrânia. A seleção brasileira estreia, contra a Nigéria, no domingo.
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