A Argentinha está a caminho do inédito segundo turno da eleição presidencial. A disputa entre o governista Daniel Scioli, da Frente para a Vitória (FPV), e o opositor Mauricio Macri, da coalizão Cambiemos (Mudemos), está cada vez mais acirrada. Observadores comparam o cenário à eleição brasileira de 2014.
A diferença entre ambos no primeiro turno foi inferior a três pontos percentuais, o que explica, em parte, a "tensão" entre governistas e opositores, disseram analistas e políticos, em matéria da BBC Brasil.
Nos bastidores do governo e do comando da campanha de Scioli, esperava-se uma vantagem de ao menos oito pontos percentuais sobre Macri, com a expectativa de vencer já no primeiro turno. Mas o resultado foi diferente, e no pleito de 25 de outubro o oposicionista levou a disputa para o segundo turno.
No dia seguinte, a campanha se acirrou, e um assessor de Scioli compara o momento atual à "final de uma Copa do Mundo".
Os argentinos voltam às urnas no dia 22, em segundo turno, para definir quem será o próximo presidente da república.