As presidentes Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, da Argentina, passaram mais de três horas reunidas no Palácio do Alvorada, em Brasília.
Apesar de terem tratado diferentes assuntos da agenda bilateral de Brasil e Argentina num encontro que mobilizou ministros de diversas áreas dos dois países, decidiu-se marcar novas conversas para janeiro.
No final da reunião, os chanceleres do Brasil, Antonio Patriota, e da Argentina, Hector Timmerman, fizeram um comunicado na porta do Alvorada.
Segundo Patriota, discutiu-se "sobre tudo". Entre os temas abordados, estão energia, infraestrutura e energia. Os dois chanceleres, contudo, não deram nenhum detalhe sobre projetos ou propostas em curso.
Disseram apenas que as negociações continuam num encontro técnico entre 14 e 18 de janeiro. Patriota afirmou ainda que Cristina Kirchner convidou Dilma para visitar Calafate, na Patagônia argentina, no final de janeiro.
Do lado brasileiro, estavam entre os participantes os ministros Edson Lobão (Minas e Energia), Marcelo Crivella (Pesca), Mendes Ribeiro (Agricultura), Fernando Pimentel (Desenvolvimento).
Bolívia
Tanto Patriota quanto Timmerman destacaram a entrada da Bolívia como sexto integrante do Mercosul, saudada pela presidente Dilma no início da tarde desta sexta-feira (07).
O chanceler argentino lembrou que, por ora, os bolivianos terão direito a voz mas não a voto como membros plenos do grupo. Da adesão até a participação efetiva é um longo caminho.