Um dos destaques da goleada sobre o Paraguai, meia sonha com o título da Copa América para sarar a ferida pela derrota no Mundial
"Fizemos história, mas queríamos ser lendas." Assim Angel Di María definiu o sentimento dos jogadores argentinos, após perderem a final da Copa do Mundo de 2014. A ferida, tantas vezes comentada por Javier Mascherano e Lionel Messi várias vezes, é sentida até hoje na Seleção da Argentina. A Copa América não é a mesma coisa que a Copa do Mundo, mas é um paliativo para recuperar a esperança para, de uma vez por todas, como dizem os jogadores, ganhar alguma coisa. E é por isso que o Fideo disse, após vencer o Paraguai: "Esperamos que desta vez nós consigamos."
Custou a Di María voltar ao seu melhor nível, que ele mostrou justamente na Copa do Mundo de 2014. Mas Tata Martino nunca perdeu sua confiança nele. Nem tampouco Messi, que sempre abriu as jogadas para que o companheiro definisse. E no segundo tempo contra o Paraguai aconteceu justamente o que demorou sair: dois gols. Há alguns dias, o meia afirmou que trocaria todos os seus títulos para poder ganhar algo com a Argentina. Seu desejo por um troféu é enorme. E sobre essa ansiedade, ele conversou com o site oficial da Copa América.
David Cortes Serey/ Agencia Uno
O que achou da partida?
Eu acho que desde o primeiro jogo viemos fazendo as coisas da mesma maneira, fizemos uma grande Copa América. O importante é ter chegado à final. Outra vez uma final, como a do Mundial e espero que desta vez consigamos.
Como é, outra vez, estar em uma final?
Continuamos trabalhando muito porque precisamos disso para conseguir o objetivo. Chegar a uma final não é nada fácil. Essa é a segunda que chegamos e aconteceu de maneira consecutiva. Depois de um ano, estamos novamente em uma. E a verdade é que estou muito feliz pelo que está chegando.
Está mais tranquilo por ter desencantado?
Estou feliz pelos gols que não vinham saindo. Vinha fazendo um bom trabalho defensivo, ajudando a equipe. Mas na frente as coisas não estavam saindo. Embora não tenha terminado, eu estou feliz pelo trabalho, pelos gols e porque sim, eu desencantei.
Como veem o Chile?
O Chile vai ser um adversário muito difícil. Demonstraram isso em toda a Copa porque jogaram muito bem e demonstraram porque estão na final. É preciso seguir trabalhando da mesma maneira. Se fizermos bem as coisas, vamos fazer um bom trabalho.
Há ansiedade para a final?
Sim, há, mas sabemos como administrá-la. Chegar à final é algo muito importante, então vamos tomar cuidado.
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