Reuters
Após o empate sem gols na primeira rodada, o Irã agora pensa apenas no confronto decisivo contra a Argentina, neste sábado, às 13 horas (de Brasília), no Mineirão, em Belo Horizonte. O time do Oriente Médio precisa vencer de qualquer maneira para seguir vivo na Copa do Mundo, e por isso os jogadores ganharam um incentivo a mais antes de a bola rolar.
Nesta quarta-feira, o presidente da Federação Iraniana de Futebol, Ali Kafashian, revelou que a delegação de seu país receberá um prêmio de 1 milhão de dólares caso conquiste a classificação às oitavas de final, algo ainda inédito para a seleção, que caiu na primeira fase nas três participações anteriores, em 1978, 1998 e 2006.
Depois de não apresentar um bom futebol na primeira rodada, no qual não conseguiu movimentar o marcador contra a Nigéria, na Arena da Baixada, o Irã tem um adversário ainda mais complicado neste sábado. A Argentina é a grande favorita a ser líder do grupo F, e por isso o treinador Carlos Queiroz brincou alegando que o ideal seria ter 14 jogadores em campo para conseguir parar Messi.
O comandante iraniano, aliás, deve deixar a seleção após a Copa do Mundo, mas evitou falar sobre o assunto após a atividade desta quarta.
"Temos muitos rumores na imprensa, mas estou aqui para mostrar a minha cara e esclarecer tudo. Essas discussões não têm de afetar a concentração dos jogadores. Isso é uma decisão pessoal. Estou comprometido com o trabalho e temos de manter o foco".