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O diretor desportivo do Dakar, Mark Coma, lamentou que a prova ainda não tenha um percurso definido para 2016, após a renuncia do Peru, que devia acolher a partida da prova e as cinco primeiras etapas.
O vencedor de cinco edições do Dakar nas motas disse na segunda-feira que a empresa organizadora da prova, a Amaury Sport Organisation (ASO), espera anunciar em breve o percurso definitivo, que em principio manterá passagens por Bolívia e Argentina.
Questionado sobre a possibilidade de incluir o Chile, em detrimento do Peru, Coma explicou que a organização admite todas as opções para encontrar a melhor solução, mas lamentou que haja “pouco tempo para explicar coisas que sejam muito novas ou diferentes”.
“É uma corrida muito complexa, que tem muitos aspetos a ter em conta. Procuramos uma alternativa consistente e que dê garantias de êxito a um rali como é o Dakar”, referiu Coma, acrescentando que o percurso “estava desenhado de forma a que o Peru incluísse a parte de dunas e deserto, que é mais difícil encontrar na Bolívia e na Argentina”.
Coma lamentou o trabalho “perdido” com o Peru, sem quantificar o impacto económico que terá a mudança do percurso.
“Os principais prejudicados serão os próprios participantes peruanos, porque vai ser difícil que os seus patrocinadores continuem a apoiar o projeto se o Peru não está no percurso”, frisou.
Na segunda-feira, a organização do Dakar2016 prometeu “trabalhar arduamente” numa rota alternativa, depois de o Peru ter renunciado a acolher a prova, devido ao fenómeno climático El Niño.
“Todas as equipas organizadoras do Dakar já estão a trabalhar arduamente para construir uma rota alternativa, em termos desportivos e também em termos de segurança, na Argentina e na Bolívia. A rota final será revelada durante a segunda quinzena de setembro”, lê-se numa nota publicada no sítio oficial da competição.
O Peru renunciou a acolher o Dakar2016, que deveria partir de Lima em janeiro, devido ao fenómeno climático El Niño, segundo um comunicado do Ministério do Comércio Externo, depois de o Chile ter abdicado de receber a prova, em abril, então devido aos efeitos das catástrofes naturais que afetaram o norte do país.
“Devido aos efeitos [provocados pelo El Niño] sobre a população, decidimos anular a nossa participação nos eventos automobilísticos Dakar Series 2015 e rali Dakar2016”, explicou o governo peruano.
A edição de 2016 deveria arrancar em Lima, a 03 de janeiro, e terminar em Rosário, na Argentina, dia 16, depois de uma passagem em Salta, no sopé da Cordilheira dos Andes.
El Niño é um fenómeno meteorológico que ocorre com intervalos de quatro ou cinco anos, sem ter um ciclo regular, e começa com um aumento da temperatura na superfície do Oceano Pacífico.
Na década passada, o El Niño causou grande devastação e perda de vidas em cheias no Equador e Peru, e teve um significativo impacto climático na maior parte do continente americano, embora os seus efeitos se tenham feito sentir quase em todo o mundo.
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