Desta vez, a sessão solene ocorre pouco menos de dois meses depois da desvalorização cambial, que chacoalhou a economia do país.
A crise cambial, no entanto, não é o foco de Cristina, por enquanto. A tônica do discurso repete as críticas que o governo tem feito contra setores que aumentaram os preços depois da desvalorização, que elevou o dólar oficial de 6,8 para 8 pesos em apenas dois dias.
Cristina já gastou boa parte do discurso para criticar a indústria automobilística por ter reajustado os preços. Há poucos instantes destacou também a estatização da petrolífera YPF, que custou aos argentinos o acordo, esta semana, para pagamento de US$ 5 bilhões para a espanhola Repsol.
A militância kirchenerista está em peso defronte o Congresso. Adeptos da oposição também estão no local. Mas as bandeiras e faixas dos milhares de governistas, que assistem à presidente em telões, tomam conta do cenário. Valor Econômico