Um dos times de maior torcida da Argentina, o maior ganhador de campeonatos internacionais no país, e uma das instituicões mais influentes da região cisplatina, vive uma crise que pode desencadear mudanças no comando técnico do clube. O Boca Juniors teve um dos piores começos de temporada dos ultimos anos, disputando cinco amistosos e somando um empate e quatro derrotas, duas delas contra o seu arquirrival, River Plate.
Este rendimento em 2014, somado aos quatro jogos sem vencer no final da temporada 2013, deixaram opiniões divididas sobre a permanência do vitorioso treinador Carlos Bianchi, tricampeão da Copa Libertadores e bicampeão Mundial de Clubes, entre outros títulos nacionais, durante os anos de 1998 a 2003. O 'Virrey', como é chamado, não conseguiu nenhum título desde que reassumiu os Xeneizes no início de 2013, e a péssima campanha no Torneio InIcial argentino (décima-nona colocação) agregado à não classificação à Copa Libertadores 2014, deixaram um dos maiores ídolos da torcida boquense em dúvida sobre a sua permanência.
Segundo o jornal "Clarín", as constantes mudanças táticas que não surtem efeitos, as péssimas decisões para escolher reforços, as constantes lesões que afetaram o elenco durante toda a temporada passada, como a de Riquelme que está há 2 meses sem jogar, e a escolha duvidosa do seu filho como assistente técnico, já esgotaram a paciência da diretoria 'Azul y Amarilla'. Apenas a torcida do Boca apoia a sua continuidade, e um mal começo no Torneio Final 2014 pode decretar a sua desvinculação antes mesmo do término do seu contrato, que dura até o final de 2015. Quem afirma é o dirigente do Boca, Carlos Martucci, que declarou que em junho de 2014, a diretoria revisará o contrato de Bianchi.
O Boca Juniors estreia no Campeonato Argentino neste próximo domingo, 9, contra o Newell´s Old Boys, na cidade de Rosário.