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Senegal não tem quase nenhuma tradição no basquete, mas já está causando impacto na Copa do Mundo de basquete por ter vencido a forte equipe da croata e liderar o grupo B do Mundial, que ainda tem Argentina e Grécia.
O país africano também não tem muita estrutura. É apenas o 163º no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano, IDH (0,485) e tem o 146º maior PIB per capita do mundo (US$ 1685). Mas a grande estrela do time senegalês de basquete é diferente.
Com 2,11m, Gorgui Dieng, de apenas 24 anos, é formado em Comunicação pela Universidade de Louisville e fala cinco línguas (espanhol, francês, italiano, inglês e a língua nativa senegalesa). Filho de pais que tiveram oito filhos, Dieng teve a chance de estudar em seu próprio país antes de ir aos Estados Unidos.
Dieng fez parte de uma ONG sem fins lucrativos que ajuda no desenvolvimento educacional e esportivo de atletas no Senegal, a Seeds. Unindo esporte e conhecimento, Dieng se formou nesta academia com média de 3,2, equivalente a um "B" no método de ensino norte-americano.
Foi na Seeds que ele foi descoberto por olheiros e foi chamado para o "Basquete Sem Fronteiras" da NBA na África do Sul. O pivô foi eleito o MVP da clínica e foi para a universidade de Huntington Prep antes de ir parar na tradicional Louisville.
Na última temporada, ele chegou à NBA. Gorgui Dieng não teve muitas chances no Minnesota Timberwolves, mas impressionou em algumas performances, como diante do Houston Rockets, onde registrou 22 pontos e 21 rebotes.
Neste Mundial, Dieng está com médias de 22 pontos (2º na competição), 11,7 rebotes (2º) e lidera a Copa do Mundo no índice de eficiência: 26,7.
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