Com fracasso na Copa de 2010, Mancuso mira nova carreira no Brasil

Apesar
da rivalidade histórica entre Brasil e Argentina, o ex-volante Mancuso tomou
uma decisão no mínimo curiosa para o ano de 2015. Com passagens por Flamengo,
Palmeiras e Santa Cruz na década de 90, ele quer retornar ao país para iniciar
a carreira de treinador. O projeto, segundo ele, vem sendo amadurecido desde o
começo do ano e os contatos com já foram feitos. A ideia é montar uma comissão
técnica apenas com brasileiros para que a relação com os jogadores no seu
futuro clube seja facilitada.

 

Sem
negar que é um amante do Brasil, a ideia de Mancuso é utilizar os
conhecimentos que tem no Flamengo, Palmeiras e Santa Cruz para facilitar o
início da nova carreira. O ex-volante acredita que o fato de ter deixado as
portas abertas nos três clubes pode servir de ponte.

 

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Deixei muitos amigos nos clubes onde passei. Sempre falo com eles. São clubes
que para mim foram inesquecíveis. Então eu posso começar a trabalhar nesses
clubes que joguei. Vai ser bem melhor, mas também se não acontecer, vamos começar
devagar e depois pode acontecer. O futebol sempre tem um começo.

Mancuso (Foto: Lucas Liausu)Mancuso esteve na Arena das Dunas para uma partida festiva com a seleção master (Foto: Lucas Liausu)

Mancuso, que esteve esta semana para disputar uma partida festiva na Arena das Dunas,
chegou a trabalhar na comissão técnica da seleção argentina na Copa do Mundo em
2010. E poderia até usar o fato de ter trabalhado com craques como Messi, Aguero
e Tevez para começar a carreira de treinador no próprio país. No entanto, o
fracasso daquela seleção, que era comandada por Maradona, acabou sendo o grande
motivo para que ele decidisse sair da Argentina.

 

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Depois da experiência na Copa do Mundo de 2010 como auxiliar de Maradona,
talvez seja melhor sair e trabalhar fora para depois voltar.

 

Como
jogador, Mancuso se destacou na carreira pela força excessiva em campo e raça,
característica que era, e ainda é, comum na maioria dos jogadores argentinos. O
estilo era parecido com o de Diego Simeone, que hoje comanda o Atlético de
Madrid. É justamente no amigo que ele se espelha.

 

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O meu estilo é parecido com o dele. Nós fomos companheiros de posição e
sentíamos o futebol de uma maneira muito parecida. Para a gente, o futebol tem
que ser feito com muita ordem. Essa para mim é a primeira palavra no trabalho.
Sempre vou querer também que os meus jogadores tenham respeito pela torcida.

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