O governo venezuelano, comandado por Nicolás Maduro, deve sofrer derrotas na eleição parlamentar
Neste domingo (6) ocorre a eleição parlamentar venezuelana, na qual a oposição entra com força e ameaça a hegemonia do chavismo. A missão de acompanhamento da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) enviará para acompanhar o pleito apenas quatro representantes de seus órgãos eleitorais: Equador, Chile, Bolívia e Uruguai. Depois da saída do Tribunal Superior Eleitoral brasileiro (TSE) a Argentina, a Colômbia, o Paraguai e o Peru decidiram também não enviar representação. A Unasul explicou a ausência argentina em função das eleição e transição presidencial que vem ocorrendo no país. As demais ainda não foram justificadas.
Os observadores da Unasul que já estão na Venezuela vem demonstrando desconforto em relação à forma como o governo venezuelano vem conduzindo a disputa. As reclamações dizem respeito sobretudo à ausência de equidade em tempo de propaganda de TV e de visibilidade midiática. Os candidatos governistas seriam amplamente beneficiados nesse sentido em relação aos seus opositores.
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