Clássico sem gols – Paraná

22/04/2013 às 00:00:00 - Atualizado em 21/04/2013 às 22:37:48

FOTOS: SITE OFICIAL DA CBF

Brasil não fez um bom 1.º tempo, mas se recuperou na etapa final.

Faltando duas rodadas para o término do hexagonal final do 15.º Campeonato Sul-Americano de Futebol Sub-17, o Brasil fechou a rodada tripla no lotado Estádio Juan Gilberto Funes, em La Punta, com um belo empate em 0x0 com a Argentina. Com este resultado, quem saiu no lucro foi a surpreendente Venezuela, que venceu o Peru, por 2x1, no primeiro jogo e assumiu a liderança isolada da fase, já que no segundo jogo, o Uruguai venceu o Paraguai por 3x1 em sua primeira vitória nesta fase.

Abner, do Coxa vai bem.

Classificação

Com a rodada de ontem, a classificação ficou assim:

1.º Venezuela, 7pg
2.º Argentina, 5pg
3.º Brasil, 5pg
4.º Uruguai, 4pg
5.º Paraguai, 3pg
6.º Peru, zero ponto.

Próximos jogos

A penúltima rodada tripla do Sul-Americano será na próxima quarta-feira, no mesmo local, com os seguintes jogos e horários:

15h Venezuela x Uruguai
17h05 Brasil x Peru
19h10 Argentina x Paraguai

O clássico

Brasil e Argentina não fugiram à regra do grande clássico sul-americano e desde os minutos iniciais até o apito final do árbitro, o jogo foi tenso. Bem arbitrado e com lances reais de gols, para os dois lados. Neste quesito, o Brasil teve em seu goleiro, Marcos, um dos melhores em campo, senão o melhor, com grandes defesas.

Uma delas, a melhor de toda partida, aos 34’ da etapa final, quando salvou a pátria no momento de maior pressão dos argentinos: Após falha da zaga, Driussi, o goleador argentino, frente a frente com Marcos, tocou por cima do goleiro, mas a bola bateu no travessão e no rebote, seu companheiro Luszczuk cabeceou pro gol, mas Marcos se recuperou e fez a grande defesa da partida, segurando no cantinho, protegido pelo zagueiro Eduardo. Talvez, a melhor defesa da competição!

Oportunidades

No primeiro tempo, aos 9’, Abner se estranhou logo com o lateral-direito Mammana. Ali estava a prova de que o jogo seria tenso.

E foi. Aos 25’, Índio rolou pra Kenedy chutar forte, mas Batalla, goleiro do outro lado, fez segura defesa.

No minuto seguinte, Boschilia assusta o técnico. Ele tinha acabado de entrar no lugar de Matheus, que saiu lesionado. Boschilia ficou em campo até o intervalo, no sacrifício.

Aos 32’, a Argentina assusta novamente, em bola cruzada na boca do gol brasileiro. Mas Marcos sai e segura firme. Dois minutos após, Abner faz falta, leva advertência e na cobrança, Mammana raspa de cabeça, quase marcando.

Aos 36’, foi avez de Gustavo fazer falta em Ibañez, plo outro lado. Aos 38’, Leszczuk deixou o pé sobre Abner e também foi advertido. O jogo estava quente.

Empurrado pela torcida, quase 100% no estádio, a Argentina foi pra frente e quase abriu o placar aos 43’, na melhor chance do 1.º tempo: Leszczuk tabela com Driussi, que bate forte. Marcos dá rebote e Ibañez põe pra fora.

Veio a etapa final e com ela mais emoção e felizmente com mais bola que pancadaria.

O Brasil retornou com Robert, no lugar de Boschilia e com isso, mais agressivo. O jogo ficou aberto, com oportunidades criadas dos dois lados. Ora pro Brasil, ora pra Argentina.

As mais consistentes vieram da parte dos comandados de Humberto Grondona, filho do presidente da Federação Argentina.

Gustavo quase entregou o “ouro”, aos 16’: a sorte foi que o argentina chutou longe. Na resposta, Kenedy mandou uma bomba da entrada da área, que passou bem perto.

A argentina pressionou aos 22’. Abner, aos 24’, puxa grande ataque. Ambos não dão em nada.

Aos 26’, Ibañez perde a segundo chance de ouro. Aos 28’, ele de novo. Logo em seguida, o técnico argentino o tira de campo, colocando Perez em seu lugar.

Aos 34’, na melhor oportunidade argentina, Marcos salvou a pátria e até o final ambos rolaram a bola um tanto cansados, mas todos saíram de campo, com o dever bem cumprido.

Árbitro:
Marlon Escalante, da Venezuela, que teve muito boa arbitragem, assim como seus assistentes.

Argentina: Batalla; Mammana, Moreyra, Tripichio e Vega (c); Bustos, Ibañez, Storm e Lesczuk (a); Driussi e Astina. Técnico: Humberto Grondona.

Brasil: Marcos; Auro, Lucas (c), Eduardo e Abner (a); Gustavo, Thiago, Matheus (Boschilia, aos 24’ 1.ºT) e Caio; Índio e Kenedy. Técnico: Alexandre Gallo.

Venezuela é líder

No primeiro jogo, a Venezuela saiu atrás no marcador. Da Silva fez 1x0 pro Peru, mas Ponce, o artilheiro da competição tratou de marcar duas vezes e virar o placar, surpreendentemente.

Uruguai reage

O Uruguai, que estava com apenas um ponto venceu a primeira nesta fase e venceu bem o Paraguai. Vencia por 3x0 pra depois sofrer gol de honra. Marcaram: Benítez, Méndez e Acosta (URU) e Sanabria, de falta (magistral) pro Paraguai.

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