Brasil preparado para guerra em Assunção

Facebook CBRuBrent Frew, Uma vitória amanha contra o Paraguai vale o vice campeonato no Sul Americano e a chance disputar um jogo contra Argentina. Formato de campeonato esdrúxulo da CONSUR que premia o campeão e o vice num triangular contra os argentinos. Só que do ano que vem. Vai entender...

Esquecendo essa parte, o que vale mesmo é continuar a boa campanha no torneio. O Brasil vai enfrentar um Paraguai aguerrido, que mostrou alguns predicados jogando contra o Chile. Precisa mais do que nunca da disciplina defensiva apresentada, principalmente contra o Chile, e a dupla de meio de campo, Leco e Di Pila, controlando bem a posse de bola e colocando a equipe em modo de ataque.

Quem espera facilidade por conta das boas apresentações da seleção brasileira contra Chile e Uruguai pode colocar as barbas de molho. Vai ser uma guerra, como sempre foi.

Brent Frew, responde quatro perguntas que foram enviadas por e-mail mostrando um pouco o que pensa o técnico da seleção brasileira.

1. Contra o Chile e o Uruguai o Brasil defendeu muito bem e apresentou uma enorme evolução em relação aos amistosos de preparação. Como a equipe atingiu essa maturidade e disciplina defensiva?

Fundamentalmente, é por de nossos erros que aprendemos nossas maiores lições. Nós trabalhamos com os jogadores investindo no desenvolvimento deles e construindo a compreensão de jogo deles, os sistemas que queremos usar em situações (de jogo) especificas, para assim, todos enxergarem da mesma forma para agirem como uma unidade.

2. A seleção tem alguns desfalques de jogadores importantes, mas também teve importantes e boas surpresas sendo reveladas nesse sul americano. Na sua opinião que desfalque faz mais falta para esse grupo de jogadores e qual a grande revelação desse grupo?

O time é formado por 24-25 jogadores que podem entrar no lugar de um companheiro. Nós passamos muito tempo construindo a confiança entre nós para executar um objetivo e quando tiverem oportunidades devem aproveitar da melhor forma.

3. Em determinado momento do segundo tempo do jogo contra o Chile, com o placar 19 a 9, o Brasil se impôs nos rucks e reinícios de jogos, principalmente no fixo, nesse momento vc fez várias substituições. Foi um momento real de virada? Como vc enxergou esse momento da partida.

O time que começou jogando trabalhou para toda equipe e havia a chance de colocar pulmão novo no campo para buscar algumas fragilidades que observamos na seleção do Uruguai. O cartão amarelo no segundo tempo acabou com isso. Esse foi um grande aprendizado para esse time, você não pode tomar um cartão amarelo e jogar contra um time como o Uruguai sem sofrer as consequências. Todo técnico vai procurar por fragilidades para atacar a adversário no seu ponto fraco, nós instruímos os jogadores a agir assim durante os jogos. Você quer jogadores que pensem no jogo como um treinador e tomem decisões táticas.

4. Que equipe vamos ver jogando contra o Paraguai? Volta a formação que derrotou o Chile?

Sim, a menos que tenhamos lesões.

Leave a Reply