O diretor da empresa organizadora do Rali Dakar, o francês Etienne Lavigne, confirmou nesta sexta-feira que a próxima edição da competição será realizada na América do Sul e que negocia a inclusão do Brasil na rota para o nos próximos anos.
"Não estamos em uma disposição de sair do continente (americano) por enquanto. Temos ideias e projetos com inovação. Essa é a filosofia do Dakar", destacou Lavigne em entrevista coletiva, na qual falou sobre os planos para o percurso do rali.
"Estamos em negociações com diversos países. Primeiro realizaremos uma avaliação com a Argentina e a Bolívia, que foram os participantes desta edição. E estamos conversando com Chile, Paraguai, Brasil, Uruguai, Equador e Colômbia para edições futuras", acrescentou o diretor.
O Dacar deixou a África com o cancelamento da edição de 2008 por motivos de segurança. A partir de 2009, passou a ser disputado na América do Sul, e desde então já cruzou a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Peru.
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"Temos contatos na Argentina, onde o novo governo está descobrindo este ano o evento Dacar. Eles precisam fazer uma avaliação. Com o Chile, estamos sempre em negociação, da mesma forma que com o Brasil nos últimos tempos. Amanhã, receberemos a visita de autoridades do Uruguai e do Paraguai para que possam ver a mecânica do Dacar e analisar se podem ou não receber este evento no futuro", relatou.
A intenção da organização - e a opção mais viável - é o formato de ferradura que começaria na cidade chilena de Valparaíso e finalizaria na uruguaia Punta del Este, passando pelos territórios de Argentina, Bolívia, Paraguai e Brasil, que seria incluído apenas em um grande enlace ou com uma especial.
"Começamos com a Argentina e o Chile até 2011, depois descobrimos Peru e Bolívia. Temos o desejo de poder fazer mais porque a filosofia deste evento é manter um interesse do evento", finalizou.
A outro grande ambição de Lavigne é realizar a rota do Pacífico com um traçado que inclua Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, terminando em Cartagena. No entanto, esse sonho do francês terá que ser adiado pelo menos até 2018, porque o governo peruano de Ollanta Humala mantém sua negativa com relação à prova.