Brasil inicia confronto com Argentina por vaga nas quartas de final

A grande rivalidade existente entre Brasil e Argentina vai invadir o mundo do tênis. Na competição por países mais importante do mundo, brasileiros e argentinos medem forças com o mesmo objetivo: deixar o rival sul-americano para trás e passar às quartas de final da Copa Davis.

Serão seis duelos, em três dias, para definir quem abandona a disputa mais cedo. Se os gringos tem a vantagem de jogar em casa, com o apoio da torcida, eles terão que lidar com a ausência de dois de seus principais jogadores. Del Potro, com uma lesão no pulso esquerdo, e Juan Mónaco, deixado de fora pela instabilidade nos últimos jogos, terão que acompanhar o confronto do lado de fora.

O Brasil, por sua vez, conta com os bons momentos vividos por Feijão e Marcelo Melo para buscar o triunfo. Em entrevista exclusiva para o SuperFC, o tenista Marcelo Melo considera bom para o Brasil a ausência dos argentinos, mas afirma que isso não é garantia de nada.

“O time deles é muito forte, independentemente da ausência do Del Potro e do Mónaco. Com certeza, nossas chances aumentam sem os dois. Porém, ainda temos que enfrentar um time forte”, declarou.

Melo aponta a união entre os brasileiros como um dos trunfos para superar os hermanos. “Nossa equipe é muito unida. Todos procuram ajudar muito uns aos outros, o que acaba sendo um ponto muito positivo”, afirmou.

Nesta sexta-feira, a partir das 11h, ocorrerão duas partidas de simples. Sábado, às 13h, é a vez dos duelos de duplas. No domingo e último dia do confronto, mais dois jogos de simples para definer o classificados às quartas de final. Quem passar, irá enfrentar o vencedor do embate entre Sérvia e Croácia.
 

Confira outros trechos da entrevista de Marcelo Melo para o SuperFC:


Os tenistas brasileiros chegam mais confiantes depois de boas atuações nas últimas competições (você em Acapulco, Feijão subindo no ranking, etc.)?

Copa Davis é um torneio diferente do circuito. Jogamos em equipe, torcida bem maior, o clima do jogo, entre outras coisas. A confiança e experiência do circuito ajudam muito, em qualquer situação. Vamos tentar usar da melhor maneira possível.


Como foram os treinos antes dos jogos? Deu para se preparar bem?

Estamos nos adaptando a cada dia que passa. Normalmente, os dias de treinos antes são essenciais para isso. Estamos tentando aproveitá-los ao máximo. Todos os brasileiros estão praticamente preparados.


Que recordações você tem de ter enfrentado os argentinos?

Já joguei contra alguns argentinos no circuito, mas vai ser a primeira vez que vou enfrentar a Argentina na Davis.


Na próxima fase existe a possibilidade de vocês jogarem no Brasil. Já pensam nisso ou ainda é cedo?

Ainda não, é cedo demais. Temos que ir com calma, pensando uma coisa de cada vez. Como falo em relação ao circuito, penso jogo a jogo. Temos um confronto muito duro pela frente.


Como está o nível da Davis este ano? Semelhante ao de anos anteriores ou mais difícil?

Semelhante. Todos os anos a Davis tem um nível alto, a maioria dos jogadores é de alto nível.

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