Boca Juniors vence River Plate com gol de Lodeiro e reassume …

No primeiro encontro entre River Plate e Boca Juniors após o conturbado duelo pelas oitavas de final da Copa Libertadores deste ano, os Xeneizes superaram o maior rival por 1 a 0, com gol de Lodeiro e retomaram a primeira colocação do Campeonato Argentino. Válida pela 25º rodada do Nacional, a partida foi disputada no final da tarde deste domingo, no Monumental de Núñez.

Com o revés, o River estacionou nos 41 pontos e na quinta colocação, e se viu mais longe da briga pelo título, apesar de ter um jogo a menos em relação aos demais adversários. Na próxima rodada os comandados de Marcelo Gallardo recebem o Lanús, no domingo (20), novamente no Monumental de Núñez.

Com o resultado, o Boca chegou ao quinto triunfo consecutivo distante de La Bombonera na competição e aos 52 pontos, ultrapassando o San Lorenzo na tabela de classificação. A equipe volta a atuar longe de seus domínios na próxima rodada, quando vai até o estádio Diego Armando Maradona, no domingo, para enfrentar o Argentinos Juniors.

Gago se machuca antes do primeiro minuto e substituto marca

O primeiro minuto de jogo nem tinha se completado quando “Vasco” Arruabarrena se viu obrigado a mexer na sua equipe. Gago se machucou sozinho e saiu do gramado carregado na maca, dando lugar a Lodeiro.

Com a bola rolando, os times pouco criaram nos primórdios do embate. O Boca, contudo, tinha mais posse, retendo a pelota no campo de ataque. O River, por sua vez, pouco adentrou no campo adversário.

E na primeira chance de gol, os Xeneizes foram eficientes. Tevez recebeu na área, tentou passar por Barovero, mas foi desarmado pelo goleiro. No rebote, Lodeiro aproveitou o fato de o arqueiro rival estar fora da meta, encheu o pé, e inaugurou o marcador em Núñez. 1 a 0 para os visitantes.

Os Millonários aparentaram não sentir o gol, pois no minuto seguinte deram sua primeira finalização. Sánchez cruzou pela direita e Alario se antecipou à zaga para cabecear para fora. Os minutos seguintes, porém, foram distintos, de muitas faltas, reclamações e alguns cartões, criando um clima típico de clássico.

Aos 28, os boquenses desperdiçaram chance clara de ampliar a vantagem. Mammana errou na saída de bola e entregou nos pés de Meli. O meio-campista avançou em velocidade, mas na hora da conclusão ficou na dúvida se chutava ou servia o companheiro que corria do outro lado: não fez nenhum dos dois, e jogou fora a boa chance de marcar.

Já no final do primeiro tempo, Monzón arriscou da intermediária e fez Barovero trabalhar em dois tempos. No mesmo minuto, Lucho González fez boa jogada e cruzou na cabeça de Alario, que cabeceou para o chão e esbarrou na boa defesa de Orion.

River pressiona no início, mas cai de rendimento e deixa de criar

Os atuais campeões da Libertadores voltaram com outro espírito para a etapa final. Logo aos 2 minutos, Sánchez cruzou e Alario cabeceou para outra grande defesa de Orion. Pouco depois, após jogada pela direita, a zaga Azul e Ouro afastou e Casco pegou a sobra mas mandou longe do gol.

Aos poucos, entretanto, a equipe diminuiu o ritmo e deixou o rival equilibrar a partida. A chance seguinte de marcar foi criada pelos próprios boquenses, já aos 28 minutos, quando Tobio subiu mais alto que todo mundo e cabeceou sobre o gol.

Se Sánchez costumava ser a válvula de escape Millonária pelo flanco direito - e assim o foi durante alguns momentos do cotejo -, os defensores Xeneizes trataram de fechar o setor, que não contou mais com as investidas do uruguaio.

Quando o embate já se encaminhava para o fim, ensaiou-se uma confusão. Após desentendimento entre Sánchez e Tévez na faixa central do gramado, jogadores das duas equipes se embolaram naquela região e esboçaram uma discussão mais acalorada. A desavança, contudo, durou pouco.

Se os torcedores "Gallinas", que lotaram as dependências do Monumental de Núñez no fim de tarde/início de noite portenha aguardavam por uma pressão por parte de seu time de coração, se frustaram: o River pouco incomodou até o final do jogo e teve de suportar a comemoração do maior rival no próprio estádio.

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