Definitivamente 2013 é um ano pra ser totalmente esquecido pelo bugrino. Não bastasse o dinheiro curto, coube a dirigentes inexperientes administrá-lo. E aprendizes no futebol tinham mesmo que levar drible da vaca, bola entre as pernas, e ampliação do universo de rebaixamento do clube.
Não bastasse tudo isso, ainda toleraram conversa fiada do grosso zagueiro Paulão, que em atitude corporativista saiu em defesa dos jogadores Thiago Souza, Cafu, André Alves, Caio Vinícius e Robert, dispensados ainda no transcorrer do Campeonato Brasileiro da Série C.
Quem é Paulão na ordem do dia pra dar palpite se gostou ou deixou de gostar de decisão do Departamento de Futebol?
A inexperiência do presidente Álvaro Negrão foi tão flagrante que o supervisor carioca Isaías Tinoco chegou ao Brinco de Ouro com uma conversinha de quem se habituou a disputar títulos, e que no Guarani não seria diferente.
Os dirigentes bugrinos acreditaram na conversinha fiada e foram inchando o elenco de cabeças-de-bagre, que derrubaram o time ao Campeonato Paulista da Série A2, justificando a manchete da coluna de 21 de abril: ‘Que horror, Guarani!’
Eis o texto de abertura: ‘Que vergonha, hein Guarani! Você terminou o Campeonato Paulista iluminando a lanterna, na pior campanha de todos os tempos da competição. Foi só uma vitória e dez pontos ganhos.
A torcida bugrina jamais merecia tamanha humilhação. E não cabe só a desculpa de que o clube está atolado em dívidas para uma campanha tão vexatória como esta’.
Na coluna do dia 15 de abril dei um ‘presta atenção’ no volante Wellington Monteiro, que saiu por aí criticando o técnico interino Paulo Pereira após goleada sofrida para o Penapolense por 3 a 0, em Penápolis. Aí o treineiro o colocou pra jogar e o que se viu foi total falta de mobilidade.
MEIA GRENÁ
O bugrino até já se esqueceu da mancada do roupeiro do clube que não checou as meias a serem usadas pelo goleiro Renan, e levou o lote com a cor grená em um dos jogos.
Como se viu, o Estádio Brinco de Ouro havia se transformado em casa de ‘Maria Joana’, pois torcedores da Organizada Fúria Independente exigiram reunião com o elenco bugrino pra tirar satisfação da pífia campanha do time.
E mesmo com aquela equipe horrorosa, de vez em quando o treinador Branco programava treinos com portões fechados. Vejam onde chegamos!
HORÁRIO INADEQUADO
Também critiquei os dirigentes por admitirem que a TV impusesse goela abaixo jogo às 18h30 de uma quinta-feira gorda, dia 7 de agosto, no Estádio Brinco de Ouro, contra o Vila Nova (GO). Na ocasião eu questionava como fica o trabalhador?
Se acordo com televisão é para ser cumprido, convenhamos que é possível discutir caso a caso. Dá pra engolir início de jogos às 22h no meio de semana e até as 10h aos domingos, mas às 18h30 de quinta-feira não dá.
A malquista Série C do Campeonato Brasileiro já impôs ao Guarani jogo às 10h da manhã de domingo, contra o Grêmio Barueri, no dia 12 de julho.
O horário, consagrado pelo futebol amador, lembrou a época da Copa Rayovac, o chamado torneio da pilha, as amarelinhas, em 1984.
Na Série C passaram ao torcedor bugrino a doce ilusão de sucesso de um time fechadinho, e jogando por uma bola. Deu certo apenas no começo, quando exageraram na programação de treinos às 18h30, com refletores acesos, com justificativa de ambientação de horário de jogos.
Apesar das restrições do então treinador bugrino Tarcísio Pugliese como conhecedor da ‘rapadura’, ninguém pode negar que trata-se de um comandante com ascendência sobre grupos.
JULIANO
Naquele período, o grosso goleiro Juliano ficou sem sofrer gols mais 900 minutos, quebrando o recorde de Neneca, goleiro dos anos 70, fato que rendeu reportagem em âmbito nacional da Rede Globo de Televisão, e o bugrino ficou todo orgulhoso.
A coluna registrou o feito com ressalva: ‘Insisto que não tem comparação os nove jogos que Juliano não foi vazado com pouco menos do goleiro Neneca daquele fantástico Guarani de 1978, até porque a qualidade dos adversários daquela época do título nacional era infinitamente melhor.
Conclusão: a coluna enfatizou no dia cinco de novembro que ‘Juliano não deixará saudade ao torcedor bugrino’, e justificava que ele falhou bastante no segundo turno da Série C, reafirmando que é um goleiro fraco e nada confiável.
Cabe recontar que por ocasião do segundo gol do Betim, na derrota bugrina por 2 a 1 no Estádio Brinco de Ouro, um septuagenário que se escondia da chuva nas dependências abaixo do Tobogã saiu do prolongamento da linha de entrada da grande área, onde o Guarani atacava, e em passos largos dirigiu-se em direção do goleiro bugrino, no lado oposto, para xingá-lo insistentemente do palavrão mais cabeludo que se possa imaginar. Aquela falha praticamente determinou a saída de Juliano do Guarani.
A rigor, depois da década de 90, só esporadicamente o Guarani contou com bons goleiros.
TV BRASIL
A desconfiança na classificação do Guarani naquela competição aumentou após a derrota por 2 a 1 para o fraco Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Naquela ocasião, o flagrante da TV Brasil de um torcedor bugrino cabisbaixo, e à direita dele um bumbo encostado num degrau da arquibancada do Estádio Marretão, reflete o quanto foi dolorido à coletividade do Guarani aquela derrota.
Após aquele pesadelo, restou ao Guarani a tentativa de reorganização administrativa, financeira e principalmente do futebol.
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Maurício cabrera
29/12/2013 23:18Ari vc me faz rir as vezes!! Vc acredita que vai melhorar alguma coisa com essas múmias no guarani? Pode melhorar em março nas eleições! ! Se continuar essa corja a partir de abril eu tô fora!!! Nem seu blog eu não leio mais, pois esse não é o guarani que eu aprendi a amar e torcer! ! Feliz ano novo pra vc ari e a todos simpatizantes do blog!!! Desculpe qualquer coisa!!!!! O ANO QUE VEM EU ME COMPORTAREI MELHOR!!! KKKKKK!!!