De volta ao Santos após ver a sua estreia como titular da Seleção Brasileira não acontecer contra a Argentina, nesta quarta-feira, devido a um “apagão” no Estádio Centenário, em Resistência, o volante Arouca foi obrigado a aguentar as brincadeiras dos seus colegas de clube, no seu retorno ao trabalho nesta quinta, no CT Rei Pelé.
Segundo o volante Henrique, os acontecimentos inusitados na viagem da Seleção para a disputa da partida decisiva do Superclássico das Américas, fizeram com que Arouca fosse o alvo predileto do elenco nesta quinta. Além dos problemas na iluminação do estádio, vale destacar que a delegação brasileira já havia sofrido com uma turbulência no voo que levou os jogadores para a Argentina.
“Não tiramos um sarro (risos). Mas falamos que só porque ele iria jogar, teve ‘apagão’, turbulência na viagem... é ‘pé-frio’ para caramba”, disse Henrique, que recuperado de dores no púbis, após dois meses em tratamento, foi titular ao lado de Arouca no treino tático desta quinta-feira.
Depois, mais sério, Henrique ressaltou que o companheiro de meio-campo ainda terá novas chances para ser titular da Seleção - nos amistosos contra África do Sul e China, bem como no primeiro duelo do Superclássico, diante da Argentina, na última semana, Arouca havia entrado no decorrer do segundo tempo.
“Tudo o que a gente falou foi mais em tom de brincadeira mesmo. Até porque, logo viemos para o campo, não tivemos muito tempo para brincar sobre isso. Além disso, o Arouca é um grande jogador. Tenho certeza que ele ainda vai ter muitas oportunidades para representar bem a Seleção Brasileira”, concluiu.
O treinador canarinho, Mano Menezes, também havia brincado com Arouca e o meia-atacante Thiago Neves, do Fluminense, sobre o episódio, tendo em vista que ambos teriam a oportunidade de serem titulares da Seleção pela primeira vez.
A Conmebol deve se reunir com AFA (Associação de Futebol Argentina) e CBF (Confederação Brasileira de Futebol), na próxima semana, para definir como será resolvido o impasse sobre o título da competição deste ano. No entanto, como dirigentes argentinos e brasileiros concordam que não há espaço para um novo jogo no calendário das duas Seleções, em 2012, a tendência é que os canarinhos fiquem com a taça do Superclássico das Américas.