Apesar do equilíbrio, o clássico entre Corinthians e Santos não agradou em relação à qualidade do futebol demonstrado pelas equipes no estádio do Pacaembu. Para o volante Arouca, que retornou da Argentina após o título do Superclássico das Américas, a falta de ambição das duas equipes atrapalhou o bom andamento da partida.
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Enquanto o Corinthians faturou a Libertadores - eliminando o próprio Santos nas semifinais - e se classificou para a disputa do Mundial de Clubes, o time do Litoral teve que abrir mão do Campeonato Brasileiro antes da hora em função da temporada de transição que vive. Atualmente, o Timão soma 57 pontos e ocupa a 5ª posição. Já o rival está em nono, com sete pontos a menos e igualmente sem objetivos no Campeonato Brasileiro.
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"São duas equipes que não têm muita ambição, por isso o ritmo menor. Mas isso não fez deixar de ser um grande clássico, sempre muito disputado dentro de campo. Para nós, faltou atenção na bola parada deles, que é fortíssima e já sabíamos disso. Foi em uma desatenção nossa que acabamos sendo castigados", diagnosticou o volante do Santos, campeão com a seleção brasileira ao lado do capitão Durval.
De volta ao Brasil, Arouca estranhou a demissão do técnico Mano Menezes, concretizada na última sexta-feira, mas garantiu que segue à disposição para os próximos compromissos da seleção: "Fui pego de surpresa pela saída do Mano, mas o futebol tem dessas, acontece, e temos que superar. Eu nunca tive vaga cativa e sei que continuo não tendo. Por isso, tenho que trabalhar forte com a camisa do Santos".
Sobre o empate no Pacaembu, o goleiro Rafael tem pensamento semelhante ao de Arouca: "Jogamos bem, queríamos vencer, tivemos dificuldades na bola parada, mas não perdemos. Mostramos que somos fortes em qualquer lugar. A gente jogou certinho, eles também, foi jogo foi equilibrado, e talvez a gente merecesse ganhar porque tivemos mais objetividade. Mas jogar aqui é difícil. O empate fica de bom tamanho".
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