São Paulo - A seleção brasileira de basquete tem chance de obter uma vingança no neste domingo (07), quando enfrentará a Argentina em duelo válido pelas oitavas de final do Mundial que está sendo disputado na Espanha. Uma grande chance, aliás: até jogadores da equipe alviceleste jogam favoritismo para o outro lado. A condição dos brasileiros, pouco usual no histórico recente do confronto, só tem um enorme empecilho: Luis Scola estará presente. E os números recentes mostram que isso é muita coisa.
No Mundial de 2010, o Brasil dirigido por Moncho Monsalve tinha uma defesa consistente e quase derrotou os Estados Unidos. Nas oitavas de final, porém, essa competitividade não conseguiu barrar Scola. O pivô anotou 37 pontos e foi o principal artífice da classificação argentina.
Scola já havia sido o grande nome da Argentina em duas vitórias sobre o Brasil no Pré-Olímpico de 2007, em Las Vegas. Desde 2002, ano em que a seleção dele conquistou o vice-campeonato mundial, o Brasil só conseguiu triunfos importantes contra o pivô em na Copa América de 2009 e no Pré-Olímpico de 2011 (ainda assim, com 32 pontos de Scola).
"O Brasil está jogando um grande basquete. Este é o melhor ano deles, e eles são favoritos", resumiu o ala Andrés Noccioni. "Vamos lutar, mas sabemos que eles têm vantagens e que contam com um grande jogo de garrafão", completou.
O técnico da Argentina, Julio Lamas, também enalteceu a seleção brasileira: "Chegamos às oitavas de final com expectativa e desejo de ganhar, mas sabemos que teremos um grande rival. Será a partida mais importante do torneio até aqui".