Argentina: Paulo Gonçalves lidera nas motas no Rali Dakar – Luxemburger Wort

Nova penalização por velocidade excessiva imposta ao espanhol Joan Barreda permitiu ao português Paulo Gonçalves ganhar a quarta etapa de motas do Dakar2016 e ascender ao comando da classificação geral.

A Honda voltou a ser a mais rápida na 'especial' de 429 quilómetros com partida e chegada a Jujuy, na Argentina, com Barreda a ser primeiro e Gonçalves segundo - só que o espanhol foi mesmo demasiadamente rápido e foi penalizado em cinco minutos, depois de na véspera já ter visto o tempo ser agravado em um minuto.

A vitória permitia a Barreda voltar à liderança, perdida na véspera para o eslovaco Stefan Svitko (KTM), mas a penalização teve como consequência a cedência do comando ao seu companheiro de equipa neste rali de todo-o-terreno e a queda para a terceira posição.

"Foi a minha primeira etapa maratona, com o início muito rápido. Rolei perto de Benavides antes do reabastecimento e depois tive um pequeno erro no radar do rio, na zona de velocidade controlada, e perdi cerca de dois minutos. Ataquei depois e no final não faltou muito", disse no final Paulo Gonçalves, ainda antes de se conhecer o castigo imposto a Barreda.

Barreda completou a tirada em 4:05.30 horas, menos 1.49 minutos do que Gonçalves e menos 4.24 do que Ruben Faria, o português da Husqvarna, que assim acabou por chegar ao segundo lugar da etapa.

Na geral, as Hondas ocupam os tês primeiros lugares, com Gonçalves na frente (10:35.17 horas), seguido pelo argentino Kevin Benavides, a 2.17 minutos, e Barreda, a 3.03.

Svitko caiu para quarto, a 5.22, e Ruben Faria regressou ao 'top-5', que fecha a 5.24 do comandante.

Quanto aos outros três 'motards' portugueses a rolar na Argentina, Hélder Rodrigues (Yamaha) mantém o 14° lugar, a 14.51, Mário Patrão (KTM) subiu quatro lugares, para 29°, a 36.21, e Pedro Bianchi Prata melhorou nove, para 55°, a 1:39.01.

Nos automóveis, o domínio permanece com os Peugeots e a novidade foi que desta vez não foi Sebastien Loeb a ganhar, mas sim o outro francês da equipa, Stephane Peterhansel (3:42.42), com o espanhol Carlos Sainz a ser segundo, a 11 segundos.

Loeb fechou o pódio dos Peugeots, a 27 segundos, o que lhe permite continuar tranquilo na frente do rali, com 4.48 de vantagem para Peterhansel. Em terceiro está o Mini de Nasser Al-Attiyah, a 11.09.

Depois de se ter atrasado muito na segunda etapa, por problemas mecânicos e elétricos do seu Mitsubishi, o português Carlos Sousa continua a subir na classificação.

Após ser o 24° melhor do dia, a 20.56, subiu de 71° para 30° da geral, mas já com um atraso de 2:39.33.

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