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A Argentina registrou uma inflação de 30% em 2015 - a segunda mais alta da América Latina, depois da Venezuela - e a expectativa é que fique entre 20% e 25% em 2016, declarou o ministro da Fazenda, Alfonso Prat-Gay, nesta quarta-feira.
"A herança começa em 30%. O compromisso é que feche 2016 entre 20% e 25%", prometeu o ministro, sobre a inflação.
A estimativa oficial de 30% de inflação no ano passado foi a primeira a ser divulgada depois da posse de Mauricio Macri, em 10 de dezembro, e de sua intervenção no Instituto de Estatísticas. O órgão era acusado da manipulação dos indicadores.
Ao apresentar um programa de metas em matéria econômica, o ministro apontou que, "para 2017, a inflação ficará entre 12% e 17% e, para concluir, 2019 terá inflação de um dígito, de 5%".
Depois de acusar o governo Cristina Kirchner (2007-2015) de deixar "um Estado vazio", com um alto déficit fiscal de 5,8%, o ministro disse que a Argentina "tem oito anos de inflação acima dos 20%".
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