Duas das seleções mais tradicionais do mundo e integrantes da lista de favoritos ao título da Copa de 2014, no Brasil, Argentina e Itália farão a última partida deste ano nesta segunda-feira, respectivamente contra Bósnia e Nigéria, e os treinadores aproveitarão a oportunidade para testar jogadores que não são escalados com frequência.
No estádio Busch, em Saint Louis (Estados Unidos), diante de uma seleção que se classificou para o Mundial pela primeira vez na história, a ‘Albiceleste’ não terá seu principal jogador, o atacante Lionel Messi.
O técnico Alejandro Sabella então continuará fazendo experiências na linha de frente. Titulares no empate sem gols com o Equador na última sexta-feira, Rodrigo Palacio e Sergio Agüero não foram bem, mas deverão receber uma segunda chance.
“Messi é o melhor jogador do mundo. Quando não pode estar presente, sua ausência é sentida, e nossa forma de jogar muda. Embora o jogo contra a Bósnia seja importante, também é uma oportunidade para testar variações”, declarou o técnico da Argentina, Alejandro Sabella.
Embora tenha se mantido invicta contra os equatorianos, é a defesa que deverá ter as principais mudanças. Sabella provavelmente trocará toda a linha de trás, dando inclusive uma oportunidade ao goleiro Agustín Orión.
“Temos muitas coisas por corrigir e melhorar. Não tivemos um torneio no qual pudéssemos ter todo o grupo todo por 15 ou 20 dias, mas apenas três ou quatro. Quando tivermos essa chance, antes da Copa do Mundo, tentaremos fazer essas correções”, acrescentou Sabella.
Já o técnico da Bósnia, Safet Susic, anunciou que não fará testes, devido, segundo ele à força do adversário. Assim, os principais nomes do futebol do país atualmente estarão em campo, entre eles o zagueiro e capitão Emir Spahic, o meia Miralem Pjanic e o atacante Edin Dzeko.
“Não defini a escalação titular ainda, mas é fato que diante de nós está um jogo em que não se podemos fazer experiências. Provavelmente usarei os jogadores que mais atuaram durante as Eliminatórias”, declarou Susic, que lamentou a ausência de Messi, mas afirmou que a bicampeã mundial é muito forte mesmo sem ele.
Em Londres, no estádio Craven Cottage, o técnico da Itália, Cesare Prandelli, tentará se livrar de uma excessiva dependência do meia Andrea Pirlo. O craque da Juventus inclusive deverá ficar no banco contra a Nigéria, com Marco Verratti em seu lugar.
Mal no empate com a Alemanha em 1 a 1 na última sexta-feira, o atacante Mario Balotelli deverá ser sacado. Giuseppe Rossi e Alberto Gilardino brigam pela posição, com Alessandro Diamanti e Emanuele Giaccherini como principais responsáveis pela criação de jogadas.
A Nigéria entrará em campo pela primeira vez depois de ter garantido vaga na Copa no Brasil. A classificação foi obtida com uma vitória por 2 a 0 sobre a Etiópia em Calabar, com gols de Victor Moses, do Liverpool, e Victor Obinna, do CSKA Moscou.
Apesar do cansaço e do intervalo curto entre as partidas, o técnico Stephen Keshi, zagueiro campeão olímpico em 1996, deverá escalar força máxima.
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