O ministro argentino do Planejamento, Julio De Vido, anunciou nesta sexta-feira o aumento nas tarifas de gás e luz, além da criação de dois fundos de desenvolvimento energético, que visam à ampliação da rede a locais carentes desse tipo de serviço.
Segundo De Vido, a Argentina se encontra "em uma etapa na qual é preciso avançar na consolidação e distribuição urbana de energia". Para o vice-ministro da Economia, Axel Kicillof, o modelo energético tem como ponto principal a produção industrial. "Estamos reindustrializando o país. Como resultado, temos uma demanda crescente, quase explosiva, de energia", ressaltou.
Kicillof disse ainda que a demanda energética entre 2003 e 2011 "cresceu quase 50% a mais do que no período neoliberal (antes dos governos de Néstor e Cristina Kirchner)", representando "um esforço enorme de investimentos".
Agência Ansa