A homenagem proposta pela exposição “Evita: Paixão e Ação” – aberta ao público até o próximo dia 7 de junho – marca os 60 anos da morte da personagem feminina mais marcante da história da Argentina e os dez anos do museu que leva o nome de Eva Perón.
Presente ao evento e pronto a cumprir a agenda de comemorações no Brasil da Revolução de 1810, comemorado dia 25, data da independência do país vizinho, o ministro do Turismo, Enrique Meyer, exaltou a importância da personalidade de Evita. “Uma figura pública que deixou o legado da luta por justiça social e igualdade”, reiterou. Meyer convocou o brasileiro a compartilhar ações e a ideologia propagada por Evita.
O titular da pasta do Turismo da Argentina reproduziu parte do discurso feito por Eva Perón, por ocasião de sua passagem pela cidade do Recife, em agosto de 1947: “A América sabe que os frutos da paz costumam ser tardios e precisam ser cultivados com solicitude e amor. Paz universal fundada em uma política de concórdia americana, na área econômica e social, realizada por uma democracia que se expresse através da ordem e da verdade de suas instituições republicanas”.
A presidente do Instituto Nacional de Investigações Históricas do Museu Evita Perón – de Buenos Aires e sobrinha-neta da homenageada, Cristina Álvarez Rodríguez, ressaltou a honra de apresentar ao brasileiro a exposição que conta com 60 peças, do acervo original de cerca de 3 mil itens.
A primeira exibição do museu fora da Argentina havia ocorrido, há dez anos, exatamente no Brasil, no Memorial da América Latina, numa proposta resumida a quadros pintados inspirados no tema Evita. Conforme Cristina Rodríguez, “Evita: Paixão e Ação” “visa mostrar uma Evita humana, de carne e osso, uma mulher de valor e trabalho que, apesar de ter vivido apenas 33 anos, transformou a realidade de seu país”.
CM