O São Paulo sabe que perdeu a cabeça contra o Tigre (ARG) no primeiro jogo da final da Sul-Americana e não quer repetir, nesta quarta-feira, no Morumbi, o comportamento nervoso que tomou conta dos atletas na Bombonera, no empate em 0 a 0.
Perguntado se o entrevero entre o atacante Emerson Sheik e o zagueiro do Boca Juniors Caruzzo, na final da Libertadores deste ano, deve servir como lição para o Tricolor, Ney Franco afirmou que sim e que o elenco são-paulino deve tomá-lo como exemplo para o confronto da volta.
- Sim, esse exemplo do Emerson é prático. É um exemplo interessante, como no último jogo tem alguns exemplos que a gente vai editar e mostrar para os atletas. Todos esses exemplos a gente tem que levar para o jogo - disse o treinador, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
E para que o São Paulo não entre na catimba dos argentinos novamente, o técnico prega foco apenas no futebol que a equipe pode apresentar para se sagrar campeã do torneio.
- A gente está trabalhando em duas frentes. Quero colocar uma equipe em campo para jogar futebol. Pensamento único e exclusivo é entrar em campo para jogar bola, independentemente do pensamento do adversário. Temos que pegar alguns exemplos de jogadores nossos que fizeram um jogo muito bom (na Bombonera). Alguns jogadores que apanharam muito, foram provocados e fizeram bom jogo - completou o comandante.