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Javier Mascherano defendeu Lionel Messi
Javier Mascherano cedeu a faixa de capitão a Lionel Messi, mas, mesmo assim, continua sendo o homem de maior influência dentro do elenco da seleção argentina, embora negue o rótulo. Apreciador de análises táticas, o volante garantiu que o craque do Barcelona jamais ‘escalaria’ o time dos hermanos e que todos sabem que quem manda é o técnico Alejandro Sabella. O camisa 14 acredita que equipe está mais madura e projetou uma evolução dentro da Copa do Mundo.
“Messi seria incapaz de tirar ou por um jogador. Não é sua maneira de ser. É um cara que jamais escolheria entre um ou outro companheiro e se sentiria mal se tivesse que fazer isso. A verdade é que nós estávamos acostumados a jogar de uma maneira, porque assim entramos em campo 90% das vezes, e estreamos com outro esquema tático. O grupo tem um enorme respeito e apreço por Sabella, jamais faríamos algo assim”, disse em entrevista ao Diário Ole, de Buenos Aires.
Em sua estreia na Copa do Mundo, a Argentina venceu a Bósnia-Herzegoniva por 2 a 1, mas fez um primeiro tempo muito abaixo do esperado, com um esquema tático composto por cinco defensores. Na etapa final, com as entradas de Fernando Gago e Higuaín, os argentinos melhoraram o rendimento e marcaram dois gols. O volante e o homem de referência dentro da área deram mais liberdade a Lionel Messi, que pôde tabelar no meio-campo e deixar o seu em uma bela jogada.
“É bom que as pessoas entendam que não se trata de nomes, Hugo Campagnaro e Maxi Rodríguez estavam fazendo o mesmo jogo de todos. O que acontece é que, às vezes, não se pode mudar o esquema tático com os mesmos 11 jogadores. Isso te leva a fazer alterações”, justificou.
Agora, a Argentina tem pela frente o adversário considerado mais fraco do grupo: o Irã. Mascherano garante que Alejandro Sabella colocará em campo o que tem de melhor e, provavelmente, deixará de lado o esquema com cinco defensores. Assim, mais uma vitória hermana, coloca a equipe nas oitavas de final da Copa do Mundo.
“Todos queremos e precisamos que a Argentina ganhe. A verdade é que você começa a pensar e sonhar que vamos até o último dia. E que todos possamos desfrutar disso. Esperamos que seja assim, mas muitas vezes as coisas se complicam. Não é fácil ganhar um Mundial e tampouco é fácil explicar às pessoas. O primeiro passo é jogar bem, se não, nada vai te ajudar”, finalizou.
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