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“Uma agressão para toda a América Latina” além de “uma afronta pessoal” ao presidente Evo Morales : a declaração é comum e assinada pelos líderes da Bolívia, Equador, Venezuela, Uruguai, Argentina e Suriname, em reação ao incidente vivido por Evo Morales, esta semana, na Europa.
Os dirigentes latino-americanos, reunidos esta quinta-feira em Cochambanba, no centro da Bolívia, exigem explicações e um pedido de desculpas de Portugal, França, Espanha e Itália por terem fechado o espaço aéreo ao avião do presidente boliviano, devido a suspeitas de que Edward Snowden estaria a bordo.
A chefe de Estado argentina, Cristina Kirchner, declarou: “Vemos que as nações desenvolvidas, investem tanto dinheiro nos serviços de inteligência e agências de segurança, mas, de repente, apercebemo-nos que estas agências informam mal os governos porque avisaram que no avião do Presidente Morales estava uma pessoa que, ainda por cima, deveria estar a usar o direito de asilo.”
Ainda assim, até agora, nenhum país latino-americano ofereceu asilo político a Snowden, bloqueado desde 23 de junho na zona de trânsito de um aeroporto de Moscovo. Recorde-se que o norte-americano denunciou ao mundo os esquemas de espionagem em grande escala dos Estados Unidos.
Evo Morales denunciou a pressão de Washington sobre os países europeus que lhe fecharam o espaço aéreo e avisou que poderá fechar a embaixada dos Estados Unidos em La Paz. Um consulado em Santa Cruz foi já palco de um protesto dos bolivianos.
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