Aidar reforça confiança em Muricy
Presidente do clube paulistano volta a afirmar que confia em Muricy e que o treinador vai cumprir seu contrato até o final, sem problemas
Da Redação
Ontem, um dia após a derrota para o San Lorenzo por 1 a 0 na Argentina, que complicou o São Paulo em seu grupo da Copa Libertadores, o presidente tricolor, Carlos Miguel Aidar, voltou a mostrar confiança no trabalho de Muricy Ramalho. Para o mandatário, a saída do treinador só acontecerá se houver sinalização por parte do próprio Muricy.
“Esse assunto precisa ser tratado com mais tempo. O Muricy tem contrato conosco até o final do ano, e nós queremos que ele cumpra. Se ele quiser ir embora, aí é outra conversa. Se quiser fazer um espaço de três meses, ele pode fazer. É nosso treinador. Porém, se quiser sair, vai ter que sinalizar”, disse Aidar na saída do Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires, palco da derrota são-paulina na noite de quarta.
O resultado deixou o Tricolor com os mesmos seis pontos do San Lorenzo, dividindo com o time argentino a segunda colocação. Apesar do revés, o presidente gostou do que viu em campo, e reforçou que acredita na classificação.
“Eu gostei, realmente o São Paulo jogou melhor hoje. Jogou igual ao San Lorenzo no primeiro tempo e melhor na segunda etapa. Houve um lance de felicidade do atacante uruguaio (Cauteruccio) e saiu o gol. Ainda continuamos no segundo lugar e agora temos de nos preocupar em ganhar do Danubio em Montevidéu”, destacou, lembrando a próxima partida do Tricolor na Libertadores, que acontece daqui a duas semanas, no dia 15 de abril.
O elenco são-paulino embarcou de volta ao Brasil na manhã desta quinta-feira, e já espera por protestos de alguns torcedores organizados no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Precisa melhorar - A derrota para o San Lorenzo em Buenos voltou a colocar em risco a classificação do São Paulo às oitavas de final da Copa Libertadores. Agora, os dois times somam seis pontos cada e, na opinião de Rogério Ceni, têm exatamente as mesmas chances de ficar com uma das duas vagas do grupo 2 da Copa Libertadores.
"São 50% de chances de classificar e 50% de não (se classificar). Temos uma pequena vantagem no saldo de gols (em relação à equipe argentina) e temos jogos idênticos, com inversão de mando. Hoje, é bem dividido", resumiu o goleiro, ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, no início da tarde desta quinta-feira.
Independentemente da matemática, o principal líder do elenco entende que o time precisa mostrar melhor futebol nas duas partidas restantes, contra Danubio (fora de casa, em 15 de abril) e Corinthians (no dia 22, no Morumbi).
"Temos que melhorar. isso é fato. Temos que conseguir fazer mais do que fizemos até agora", cobrou Ceni, negando-se a torcer pelo Corinthians no duelo com o San Lorenzo, em Itaquera.
"Eu torço para a gente se encontrar e apresentar um futebol melhor, porque teremos a chance de jogar contra o Corinthians, na última rodada, no Morumbi. Aí não podemos torcer (por eles), muito pelo contrario, mas sim ganhar os nossos jogos. Tem de partir desse princípio", receitou.
Antes de se concentrar na Libertadores, o São Paulo volta o foco para o Campeonato Paulista, pelo qual vai a campo no domingo, diante do Botafogo, em Ribeirão Preto.