Adeus, Patagônia

 

Esse é meu último episódio nas águas geladas da primeira parada do projeto Marco Polo nos Extremos na Patagônia Argentina.

 

Levei pranchas e acessórios para comercializar durante a viagem, só que na Argentina o preço dos equipamentos são bem mais baixos do que no Brasil e não compensaria vender, além de quase não encontrar surfistas nessa região.

 

Com a grana chegando ao final ,a comida do acampamento acabando, previsão de frente fria, ondas só na outra semana, decidi voltar para casa , mas várias perguntas ficaram batendo em minha mente:

 

- Existem mais picos para o Sul de onde você foi, você vai mesmo embora?

 

- Aqui é fundo de pedra, point break e tem swell na semana que vem, será que não fico mais?

 

- Poxa, talvez se eu tivesse me preparado com mais mantimentos, poderia ter ficado mais!

 

Não tinha escolha, tive que ir embora, caso contrario vou virar pinguim se ficar aqui!

 

Na volta para casa, dentro do ônibus, lembrei de vários bons momentos. Um que marcou muito foi quando surfei em um pico tubular (nem sei se tinha nome aquela onda) em um cenário assustador, com bancada rasa, não cortante, numa manhã úmida, fria e nublada.

 

Surfei também outro pico de esquerdas de quatro a cinco manobras quando o swell estava perdendo força e acredito que com uma ondulação maior com certeza esse pico ficaria internacional.

 

Os maiores desgastes foram as longas caminhadas procurando um pico para surfar, o frio que consumia muita energia e um pouco de medo em surfar no meio dos leões marinhos - os bichos eram grandes!

 

Fiquei muito feliz com o resultado das imagens e principalmente por compartilhar essa experiência!

 

A aventura segue e dentro de mais algumas semanas embarco para a próxima!


Para acompanhar a aventura, acesse Marco Polo.


Foto de capa Leandro Barsocchini / Foco1.com

 

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