Buenos Aires - Milhares de sindicalistas, militantes de esquerda e peronistas dissidentes participaram quarta-feira de um acto na histórica Praça de Maio, em frente a Casa Rosada (governo), onde fizeram fortes críticas à política social da presidente argentina Cristina Kirchner.
Os sindicalistas reunidos em um sector da Central de Trabalhadores Argentinos (CTA) - que agrupa funcionários estatais - e apoiados por sindicatos da dividida central CGT se mobilizaram na histórica praça reivindicando o corte de impostos ao trabalho, enquanto os dirigentes do protesto não descartavam convocar uma paralisação nacional, constatou a AFP.
"Há apenas uma CGT e uma CTA", disse, no discurso central, o líder da mobilização, Pablo Micheli, que chamou os outros sectores sindicais de 'caguetes' do governo de Cristina Kirchner.
"O único caminho é a mobilização e a greve", reiterou Micheli, líder desse sector da CTA, acompanhado por deputados opositores e outros dirigentes sindicais no palanque que foi instalado em frente à sede do Executivo.