SÃO PAULO - No início da tarde desta sexta-feira (22), o Ibovespa registra uma perda de forças em comparação a alta observada no início da sessão. O índice registrava, às 13h18 (horário de Brasília), baixa de 0,03%, a 55.558 pontos.
As ações da Oi (OIBR3;OIBR4) são destaque de queda na sessão, mesmo amenizando fortemente as perdas de cerca de 4,5% observadas na mínima do intraday. As ações OIBR3 têm queda de 2,65%, a R$ 7,34, enquanto os ativos OIBR4 registravam baixa de 2,34%, a R$ 6,26. Na véspera, a companhia anunciou que iria distribuir R$ 1 bilhão em dividendos e bonificação.
De acordo com a equipe de análise da Planner Corretora, a continuidade da política de remuneração aos acionistas é negativa, uma vez que não se demonstra compatível com a geração de caixa e necessidades de investimento da companhia.
Além disso, um outro fator pode colaborar para o movimento de queda: a partir desta sessão, as ações da Oi passaram a ser negociadas "ex" juros e "ex" bonificação. Isso significa que os investidores que adquirirem os papéis da companhia nesta sexta não terão direito a esses benefícios, que ficou restrito apenas aos acionistas que detinham posição na companhia até ontem.
Após resultados, Cyrela lidera ganhos
Como destaque de alta do Ibovespa, estão as ações da Cyrela (CYRE3), após a companhia reportar os dados do quarto trimestre. Os ativos da companhia registravam alta de 4,11%, a R$ 16,71. A companhia anunciou lucro líquido de R$ 160 milhões no quarto trimestre, queda de 11,6% na comparação anual.
Apesar de ter vindo abaixo da média das projeções dos analistas compiladas pelo Portal InfoMoney, a recuperação das margens e a redução no endividamento são tópicos mais importantes. No período, a receita líquida caiu 27,6%, para R$ 1,44 bilhão.
Noticiário agitado para a Sabesp
As ações da Sabesp (SBSP3) também são destaque na sessão, em meio ao noticiário corporativo positivo para a companhia. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 765,4 milhões no quarto trimestre, salto de 55,3% sobre o resultado obtido no mesmo período do ano anterior, informou companhia de saneamento do Estado de São Paulo na noite de quinta-feira, resultado considerado positivo pelos analistas.
Além disso, destaque para o segundo ciclo da revisão tarifária provisória definida pela Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado São Paulo). O metro cúbico de água após a definição será 2,35% superior às tarifas atuais, com investimentos de R$ 12 bilhões até 2016. Com isso, o papel registra alta de 2,28%, a R$ 90,88.
Mundial agrupará ações de 120 para 1
A Mundial (MNDL3) anunciou em comunicado enviado ao mercado nesta sexta-feira que irá agrupar suas ações na proporção de 120 para 1. Os acionistas aprovaram a proposta em assembleia geral realizada nesta manhã.
A empresa diz que a medida pretende readequar a faixa de preço e se alinha à recomendação da BMFBovespa, que estuda meios de incentivar ações a preços mais elevados, de modo a evitar a especulação.
Justiça da Argentina ordena Vale a manter instalações
A Justiça argentina determinou que a Vale (VALE3; VALE5) mantenha as instalações de seu projeto de potássio na província andina de Mendoza. O governo argentino já havia proibido a segunda maior mineradora do mundo de demitir funcionários, depois que a empresa anunciou a suspensão do projeto Rio Colorado, que previa investimentos de 6 bilhões de dólares
Eike não sairá do controle da MPX
De acordo com comunicado enviado ao mercado na véspera, o empresário Eike Batista afirmou que não deixará do controle da MPX Energia (MPXE3), do Grupo EBX, mesmo com a venda de participação para a alemã E.ON, que já detém 10% da companhia.
Segundo o comunicado divulgado para o mercado, entretanto, ainda não há nenhum documento assinado entre as partes.
Petrobras tem oferta de US$ 650 mi por refinaria
A Petrobras (PETR3; PETR4) recebeu uma proposta de US$ 650 milhões pela refinaria Nansei Sekiyu, em Okinawa, no Japão. O possível comprador é uma companhia sediada em Cingapura, apurou o Valor.
Fontes a par das negociações disseram ao jornal que a oferta pelas instalações é de US$ 80 milhões - a Petrobras comprou por cerca de US$ 57 milhões - e o restante será pago pelos produtos - petróleo e combustíveis - estocados.
Ações da Triunfo registram queda após resultado
Outra ação que vêm registrando quedas na sessão desta data é a Triunfo (TPIS3). A companhia vê seus papéis caírem 2,32%, a R$ 11,38, após reportar um lucro líquido 70,7% menor no quarto trimestre de 2012 em relação ao mesmo período de 2011, para um total de R$ 8,5 milhões. A receita operacional líquida ajustada - sem faturamento com a construção de ativos das concessões -, por sua vez, cresceu 13,9% no período, para R$ 229,3 milhões.
O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia ainda caiu 1,2%, para R$ 123,4 milhões, assim como a margem Ebitda (Receita Líquida/Ebitda), que recuou de 52,4% para 37,1%.
Incertezas no setor prejudicam captação da Eletrobras
As mudanças regulatórias e as revisões das tarifas do setor de energia elétrica começaram a afetar a capacidade das empresas captarem recursos no mercado. A Eletrobras (ELET3; ELET6) decidiu ontem cancelar a emissão de R$ 2 bilhões em debêntures um dia após a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciar a redução na base de remuneração líquida da Cemig Distribuição (CMIG4), informou o Valor.
Como os riscos do setor aumentaram, a Eletrobras teria dificuldades para explicar aos investidores os impactos financeiros da mudança na renovação de concessões, e, por isso, decidiu cancelar a oferta.
PDG se reúne para definir nova chapa para conselho
Um grupo de minoritários da PDG Realty (PDGR3) está reunido para indicar dois novos nomes ao conselho de administração da companhia. O desejo dos acionistas, cujas participações somadas se aproximam de 15% da PDG, é indicar uma chapa de consenso para o conselho da empresa na assembleia ordinária que será convocada para abril.
Segundo apurou o Valor, dois nomes aparecem como os mais prováveis: Pedro Cerize, sócio da gestora de recursos Skopos; e Osvaldo Schirmer, ex-diretor financeiro da Gerdau, que se aposentou ano passado, após 26 anos na empresa.
A nova chapa para o conselho da PDG deverá ser anunciada no próximo dia 26, quando a empresa divulgará também seus resultados do quarto trimestre. O mercado conta como certo que dois integrantes estão de saída: Zeca Grabowsky, ex-presidente da PDG; e João Cox, por uma questão de conflito de interesses, uma vez que o executivo assumiu o comando do Grupo WTorre.
Gávea se desfaz de 5% das ações da Lojas Americanas
A Lojas Americanas (LAME4) comunicou ao mercado que a Gávea Investimentos, na qualidade de gestora dos fundos de investimentos Bradseg e GIF3 LI-2LLC, alienou 25 milhões de ações ordinárias de amissão da companhia, o que representa 5% do total de papéis em circulação no mercado de Lojas Americanas.
Com essa redução, a gestora passa a deter apenas 5,97% das ações em circulação no mercado da empresa, ou 21,9 milhões de papéis.
Duratex anuncia novo presidente
O conselho de administração da Duratex (DTEX3) indicou o nome de Antonio Joaquim de Oliveira, diretor executivo da unidade de Negócios Painéis, para substituir Henri Penchas, atual presidente executivo da companhia, que não será reconduzido ao cargo por ter atingido idade limite.
Joaquim assumirá a presidência da Durtex a partir do próximo dia 22 de abril, data da assembleia geral ordinária com os acionistas.
Controlada da CCR compra 39% da Curaçao Airport
A controlada da CCR (CCRO3), CCR España, celebrou contrato de compra para aquisição de 39% do capital social da Curaçao Airport Investments, detentora de 100% do capital da Curaçao Airport Partners, concessionária do HATO Internacional Airport, aeroporto internacional de Curaçao e de 100% do capital da Curaçao Airport Real Estate Enterprises.
O valor da aquisição é de US$ 15,5 milhões. O contrato prevê que a consumição da compra e o pagamento do preço estão sujeitos ao cumprimento das condições precedentes, entre elas, a obtenção da prévia autorização do poder concedente. A Janssen de Jong permanecerá detendo, diretamente, 10% do capital da Curaçao Airport Investments.
Magnesita obtém licença de instalação para projeto de Grafita
A Magnesita (MAGG3) anuncia aos acionistas e ao mercado em geral que, em reunião realizada na última quinta-feira, foi concedida licença ambiental para instalação para o projeto de grafita em Almenera, Minas Gerais. O comunicado oficial deverá ser publicado nos próximos dias.
Em comunicado, a empresa disse que continua avançando nas etapas do processo de sondagem para certificação das reservas e otimização de rotas industriais, após as quais estará apta a avançar na instalação do projeto.
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