A mal-amada Argentina

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

Marcelo Ferrelli/Gazeta Press

Bristol (EUA) – Uma análise do New York Times feita através da internet durante a final da Copa do Mundo em diversos países  mostrou que a grande maioria deles tinha mais gente torcendo pela Alemanha do que pela Argentina.

Especificamente, torcendo pela Argentina só os Estados Unidos (creio que por causa da fama de Messi por aqui), México, Honduras, Equador, a própria Argentina, Portugal, Itália, Grécia (é bom lembrar que os alemães são extremamente impopulares nos países do sul da Europa, por causa da atitude antipática que  adotaram, exigindo medidas econômicas duras quando tais nações entraram em crise econômica) – e só.

Pela Alemanha, torceram o Brasil, o Uruguai, o Chile, a Colombia, Costa Rica, Espanha, Inglaterra, França (até a França, tradicional inimiga), Holanda, Bélgica, a própria Alemanha, a Áustria, a Croácia, a Bulgária, o Irã, a Rússia, a Coreia do Sul, o Japão, a Austrália, a Argélia, a Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.

Por que será que nossos vizinhos não desfrutam de  grande popularidade?

Um amigo meu brasileiro, residente nos Estados Unidos, mas que foi ao Rio de Janeiro assistir à Copa, diz que, a julgar pelo comportamento dos torcedores argentinos que apareceram na cidade, a explicação não é difícil: arrogância e falta de educação.

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