a Argentina por vaga nas oitavas

Soberana nas Américas, a seleção brasileira de handebol feminino terá pela frente uma de suas principais presas: a Argentina. A última derrota para as rivais em torneios oficiais aconteceu em 2009, no Pan da modalidade, em Santiago, no Chile. De lá para cá, só deu Brasil. Em maio, na cidade de Havana, em Cuba, triunfo por 26 a 15 pelo mesmo torneio. E em julho, em Toronto, no Canadá, vitória por 25 a 20 e medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos. Nesta quinta-feira, às 13h (de Brasília), elas estarão novamente no caminho brasileiro. E apesar da escrita e amplo favoritismo, a rivalidade com as hermanas e o fato do jogo valer vaga antecipada nas oitavas de final do Mundial da Dinamarca não deixam ninguém pensar em duelo fácil.

- É a equipe que mais jogamos contra. Quando você tem essa sequência de jogos contra uma equipe, uma hora você vai encostar. Antes, o Brasil jogava contra europeus e levava de dez, de 15, e agora encostamos. A França venceu a Argentina por oito gols, e fez 20 gols. Normalmente, quando você faz 20 gols, você perde o jogo. E a França é uma das favoritas do Mundial. E fez isso contra a Argentina... Então, temos que entender e respeitar o trabalho delas, que está evoluindo. E temos que fazer o nosso. Tanto contra elas, como para frente. Vamos fazer o melhor para ganhar da Argentina - diz o técnico Morten Soubak.

Deonise espera que o ataque e a defesa do Brasil tenham equilbrio (Foto: Wander Roberto/PhotoGrafia)Deonise espera que o ataque e a defesa do Brasil tenham equilíbrio (Foto: Wander Roberto/PhotoGrafia)

Para a armadora Deonise, o segredo para vencer as argentinas está no equilíbrio entre o ataque e a defesa. O segundo é o forte do Brasil, mas acertar cada vez mais lá na frente é importante para o decorrer da competição. O GloboEsporte.com acompanha o jogo em Tempo Real e o SporTV transmite ao vivo.

- O ataque e a defesa precisam funcionar muito bem. Se um funcionar bem e o outro não, fica ruim. É preciso um equilíbrio. Mas o nosso diferencial é nossa defesa. Já ganhamos muitos jogos assim e já mostramos que isso ganha uma partida. Isso é primordial em todos os jogos, não só contra a Argentina - explica Deonise.

Dani Piedade em ao contra a Argentina no handebol (Foto: Cinara Piccolo/Photografia)Dani Piedade em ação contra a Argentina no handebol (Foto: Cinara Piccolo/Photografia)

Morten também toca no assunto rivalidade. Dinamarquês, ele já se acostumou com o assunto. Brasileiro não gosta de perder para argentino. No Pan de Toronto, em julho, a Argentina saiu na frente e manteve-se assim dos dez primeiros minutos, dando um susto na seleção, que depois se reequilibrou e venceu o jogo e levou o ouro.

- Como em todos os esportes, Brasil e Argentina tem muita rivalidade. Elas têm se saído muito bem nas últimas competições, incluindo a final dos Jogos Pan-Americanos. Vamos analisar qual tipo de tática deveremos usar. Todas as equipes desse grupo têm características diferentes. Com certeza, esse será um jogo em que o psicológico precisa estar bem forte - frisa o técnico.

Dara, capitã brasileira, tem o mesmo pensamento que Deonise. Ela acredita que a defesa brasileira é muito forte e pode fazer a diferença neste duelo.

 - Essa é a nossa característica. Vivemos em cima da nossa defesa e do nosso contra-ataque. Se ganha o jogo na defesa - garante a capitã.

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