2 – Vice argentino volta a negar acusações

SÃO PAULO, SP - O vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, voltou a se dizer inocente em um caso de tráfico de influência da época em que ele era ministro da Fazenda do país (2009-2011).
Na sexta-feira (30), Boudou foi convocado pelo juiz Ariel Lijo a prestar esclarecimentos sobre o caso no dia 15 de julho, depois da Copa do Mundo.
"Vou declarar o que sempre disse: que sou inocente e que não colocarei nenhum obstáculo ao trabalho da Justiça, muito pelo contrário", afirmou o vice argentino, que neste sábado (31) está em El Salvador para a posse do presidente Salvador Sánchez Cerén.
Boudou é acusado de participar irregularmente da compra de uma gráfica e depois beneficiá-la no governo, evitando que a empresa quebrasse e fazendo com que ela fosse contratada pela Casa da Moeda.
Para líderes da oposição, o vice de Cristina Kirchner tem de deixar o cargo. "O mínimo que Boudou pode fazer é pedir licença. Qualquer decisão continuará afetando a presidente", disse o deputado e ex-vice-presidente Julio Cobos.
"Ele deveria pedir licença. É uma questão ética", afirmou Darío Giustozzi, deputado da Frente Renovadora -partido do ex-kirchnerista Sergio Massa, líder nas pesquisas para a sucessão de Cristina Kirchner em 2015. 

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